E o tempo flui
Flutua
Tudo vem dado
Contínuo presente passado
Vivo vendado
Inerte, suspenso
Calado
Insatisfeito com tudo
Contudo,
Todo vendado
Fundamenta o imaginário
Vive de planos
ambíguos
Fracassados
Em segundos o plano
B
Vira pano de fundo
É preciso arruinar tudo
Ou apertar o nó da venda
Apertar o nó da venda da alma
8 comentários:
Ah que lindo! ADOREI! ^^
Veio a calhar esse post: estava eu aqui ouvindo "O Rappa", pensando na minha insatisfação. Eterna insatisfação!
No meu caso, ela não é fruto da inércia. Ainda que, em meio ao desespero eu me entregue à inércia e, mesmo assim, continue insatisfeita com o acaso, com o desenrolar natural das coisas.
A acredito também que aquele que mais enxerga é mais insatisfeito que o cego! :)
Enfim...
Beijos!
o grande dilema, ir com o fluxo quando se tem prazer em nadar contra a maré.
Yeap! That's the point.
Dizem que devemos seguir o rebanho, inertes e apáticos, para que, quando quisermos (ou pudermos) fazer o caminho inverso (nadar contra a maré), possamos percorrer um caminho maior do que o que temos hoje pra percorrer.
Em outras palavras, construir pra destruir. Viver pra reviver. Enfim...
Well...
Já tomei a minha decisão: vou começar a brincar de avestruz, com a ajuda de remedinhos anti-monotonia, como queria Cazuza. rs
Beijos!
dinheiro é tudo, a não que sejamos mendigos.
vai esmiuçar o poema?
Melhor deixar assim, os poemas devem ser lidos até perderem o sentido, repetidos até que as palavras se esvaziem.
Este é um sentimento materializado em palavras, pra voltarem a ser sentimentos as palavras devem deixar de ser palavras.
Adoro!
Vc tem dado em casa?
Não gosto de jogos de azar, nem de estudar probabilidade.
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