É manhã e repenso
Nas certezas que sustentarão
as mentiras à que me mantenho suspenso
em vão,
Escondo a consciência religiosamente
programada sob a alcunha
ordinária de impotência
Com freqüência
No escuro mais denso me lembro
do gosto vermelho de seu
perfume meu alento alimento
O espanto é adorno do escândalo
e o espasmo que desvela o manto
mostra nu, seu real encanto.
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