17.8.09

Delírio

É manhã e repenso

Nas certezas que sustentarão

as mentiras à que me mantenho suspenso

em vão,

Escondo a consciência religiosamente

programada sob a alcunha

ordinária de impotência

Com freqüência

No escuro mais denso me lembro

do gosto vermelho de seu

perfume meu alento alimento

O espanto é adorno do escândalo

e o espasmo que desvela o manto

mostra nu, seu real encanto.

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