16.8.09

Sim, eu gosto de complicar.

Talvez este seja só mais um discurso retórico pra disfarçar a frieza e o imenso buraco negro que consome tudo dentro do peito, as emoções parece que são o gatilho a disparar um desespero, uma inquietude, um vazio silencioso que grita sem ter voz, que consome sem ser fogo. As vezes encontro pessoas que se encaixam demais no padrão de mulher ideal que inventei pra ser meu par perfeito, porém como diz um amigo meu, tenho medo de quem tem o poder, afinal quem se importa menos tem o poder. Pois daí que trato logo de me afastar como que guiado por um instinto insano de sobrevivência em paz. Insano porque impossível, mas como desejar pra si dor, desespero, angústia? Medo de rejeição? O que importa é que adoece nos vermos em quadro tão patético e de tão anunciados traços, os traços do Amor, ou os destraços dos destroços do Amor. Enfim, a solidão também é dor, mas não se pode culpar a ninguém. porém como o Sol sempre nasce no oriente surge um novo alguém pra semear a dúvida, e pra fazer repensar outra vez, e sonhar acordado. Isso pode ser uma resposta, pode ser um aviso, pode ser um pedido. No fundo são delírios.

Um comentário:

Luana Harumi disse...

Delírio é submeter-se a cada chance de amor que aparece.



Devíamos todos delirar. Muito.

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